terça-feira, 31 de março de 2009

Alimentação do desportista

Alimentação do desportista

Hoje é já totalmente comprovada a influência da alimentação no rendimento desportivo. Ao contrário do que muitos pensam, há poucas diferenças entre a orientação alimentar de atletas e de não atletas. A alimentação dos desportistas diferencia-se em três pontos específicos: maior necessidade de líquidos, de energia e leve aumento das necessidades proteicas.
O exercício físico promove diversas alterações metabólicas e fisiológicas que levam a um aumento do gasto energético. Desta forma, o atleta necessita de mais calorias para manter o seu peso (se este for o objectivo, ou seja, se o indivíduo já apresentar um peso saudável). Porém, isso não quer dizer que o mesmo deva consumir mais alimentos ricos em açúcares ou gordura, já que o excesso desses nutrientes pode levar a prejuízos tanto na performance, como na saúde a longo prazo. O aumento do fornecimento calórico deve ser feito de forma equilibrada, dando prioridade à variedade e à moderação entre os grupos alimentares.
- O atleta deve ter uma atenção especial em relação aos hidratos de carbono, que fornecem energia de forma rápida para o organismo durante a prática desportiva. Os alimentos ricos em hidratos de carbono são: pães, biscoitos, massas, cereais, bolachas integrais, etc.
- Para satisfazer as necessidades proteicas do atleta, as refeições devem incluir alimentos fornecedores deste nutriente, como leite, iogurtes e queijos, carne, peixe, ovos e leguminosas (feijão, soja, lentilhas e grão-de-bico).
- Existe uma ideia errada no que diz respeito à gordura na alimentação do atleta. Uma alimentação extremamente pobre neste nutriente pode ser tão prejudicial como uma alimentação com muita gordura. A gordura da alimentação é uma fonte importante de energia, além de fornecer ácidos gordos essenciais e algumas vitaminas. Obviamente, o excesso pode prejudicar seu rendimento. Devem ser evitados os fritos, queijos curados, molhos gordos (ex. maionese), chouriço, bacon, etc.
- Recomenda-se uma ingestão abundante de água antes, durante e após a prática de actividade física, uma vez que a desidratação possibilita o surgimento de cãibras, hipertermia (temperatura corporal excessiva) e fadiga prematura (tanto física como mental), provocando um prejuízo significativo no desempenho desportivo.

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